tag:blogger.com,1999:blog-5895949826295377780.post4990247565682203933..comments2024-01-04T15:52:58.566-03:00Comments on O palco e o mundo: Desarquivando o Brasil XL e Terra sem Lei VII: Genocídio de índios no Brasil e certa esquerda de hojePádua Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/15687187929357017177noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-5895949826295377780.post-71124755344066616942013-04-01T01:09:30.103-03:002013-04-01T01:09:30.103-03:00Eu, mestre? Sou mero professor... A questão é inte...Eu, mestre? Sou mero professor... A questão é interessantíssima. Engraçado você ter escrito sobre isso agora, pois eu tinha recentemente discutido (com um cientista político) se os "sustentáveis" poderiam realmente ser sustentados em Marx. De qualquer forma, como ela se põe agora, a questão ecológica não poderia ter sido pensada por ele.<br />O fato de o socialismo real ter reproduzido, nesse aspecto, o produtivismo capitalista é, no entanto, uma outra questão.<br />Abraços,<br />PáduaPádua Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/15687187929357017177noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5895949826295377780.post-36568607101431938842013-03-31T22:34:52.796-03:002013-03-31T22:34:52.796-03:00Mestre Pádua, não sou exatamente o que se chama de...Mestre <b>Pádua</b>, não sou exatamente o que se chama de marxista (ou marxiano, se preferir), <i>no entanto</i>, não creio que a questão ecológica não foi pensada em Marx. Não existe oposição entre homem e natureza em Marx -- algo como a Natureza (ontos) e Sociedade (deontos) de Kelsen, coisa que, via de regra, se repete de alguma forma nos demais analíticos. O que há é uma resolução ontológica unitária. Isso já está mesmo no Marx dos "Manuscritos Econômicos e Filosóficos" de 1844, consta do Livro I do Capital e, também, da Crítica ao Programa de Gotha. O capitalismo exaure a natureza, até porque a própria força de trabalho não deixa de ser “antes de tudo matéria natural transformada em organismo humano” -- além da própria destruição da natureza e, também, o próprio ganho sobre a escassez. Não há homem e natureza ou homem contra a natureza, mas sim que o homem é natureza. Mas a preservação dessa natureza, que não é uma natureza-natural, não se dá pela santuarização de um bosque ou um rio, mas da constituição de formas de produzir sustentáveis -- coisa que o produtivismo capitalismo não era e nem é capaz -- capazes de coexistir. A tradição do socialismo, o que é outra coisa, não deixa de ter, sobretudo entre os russos, um gosto pelo positivismo. Mas aí é outra coisa.Hugo Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/13976272751425853150noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5895949826295377780.post-78707554789570768262012-11-05T01:10:18.677-02:002012-11-05T01:10:18.677-02:00A esquerda brasileira precisa visitar e se dar con...A esquerda brasileira precisa visitar e se dar conta de que existe um Brasil que ela não conhece: no Centro-Oeste, no Nordeste, no Sul, Sudeste, sem falar no Norte, lugar por excelência onde deve haver alguns índios "ainda", segundo o imaginário coletivo brasileiro. Como Marx não pensou as populações tradicionais de nenhum Estado Nacional, a não ser para associá-las ao "primitivismo" pré-feudalista (sendo o feudalismo um fenômeno eminentemente europeu...), essa esquerda tem a MAIOR dificuldade em tirar os indígenas dos livros de história, onde ela acredita que eles deveriam se situar. De qualquer forma, o Xingu é ícone, de fácil assimilação, com o perdão da palavra. Que vá ao Xingu, ao menos, pois! AdrianaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5895949826295377780.post-13020652879152773132012-11-03T17:30:07.959-02:002012-11-03T17:30:07.959-02:00Concordo, Cybelle. Sobre, por exemplo, a situação ...Concordo, Cybelle. Sobre, por exemplo, a situação de algumas tribos no Estado em São Paulo, costumo acompanhar o trabalho desta ONG, a Mongue: http://www.mongue.org.br/blongue/<br />Abraços,<br /><br />PáduaPádua Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/15687187929357017177noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5895949826295377780.post-17924996461206620032012-11-03T02:46:54.680-02:002012-11-03T02:46:54.680-02:00Olá:
Curiosa esta dificuldade em enxergar a alter...Olá:<br /><br />Curiosa esta dificuldade em enxergar a alteridade que tem a esquerda. E , ao mesmo tempo curioso que o próprio crítico/resenhista se traia ao sugerir uma visita ao Xingú, como se esse fosse "o lugar" do índio real, uma espécie de ícone do índio (do bom-selvagem?)<br />Na minha infância, índio era o logotipo da TV Tupi,ou de filme americano - que orientava o visual das fantasias de carnaval, ou era um índio pobrinho,acaboclado e,de preferência morto... <br />Graças ao trabalho também de "relações públicas" dos Vilas-Boas, o "índio" passou a ser associado ao do Xingu (onde convivem várias etnias), ou eventualmente ao Xavante (Salve Mario Juruna). <br />Mas no Brasil existem mais de 200 etnias, falando mais de 180 línguas,em situações de contato diversas. Que índio é este, que se insiste em ver ainda como um único?<br /><br />CybelleAnonymousnoreply@blogger.com