O demoníaco [...] baseia-se no fato de que há forças inconscientes de negação e destruição e de que o mal é real. [...] A magia de Hitler, por exemplo, consistia em dizer oportunamente o que ninguém queria expressar abertamente, porque o considerava de qualidade duvidosa e inferior (o ressentimento contra os judeus, por exemplo). O demoníaco de Hitler estava no fato de que seu método era de uma eficácia medonha e de que ele mesmo se tornou vítima clara do demônio, que tomou posse total dele.
Posse total até, enfim, a própria destruição final. O trecho citado está na coleção Cartas, organizada por Aniella Jaffé e Gerhard Adler, publicada em três volumes pela Vozes no Brasil, em tradução de Edgard Orth.
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